GENTE ABESTADA
Ontem o Rio, com a queima de 35 ônibus, inclusive vagões de trens, nas vias principais, a mídia – Tvs, jornais e rádios – acompanhada pela elite política dominante – berrou ao pais e ao mundo a surpresa com as ações terroristas dos milicianos.
Gente abestada, ou então se fazendo de besta.
Cinquenta e três por cento do Rio está hoje, desde há muito, nas mãos de milicianos.
Procedentes das forças policiais – expulsos ou ainda na ativa.
O tráfico – bandidos negros – foi engolido pela milícia – bandidos brancos.
É difícil, quase impossível, um cargo majoritário nas eleições fluminenses, sem apoio da milícia.
O presidente da República que o estado ofereceu ao Brasil tinha, e parece continuar tendo, estreitas Relações com a milícia.
Ele e seus filhos.
Relações assumidas, sem discrição, constrangimentos, tendo inclusive condecorado o pai de todos os milicianos, a referência suprema – ex-capitão do BOPE – Adriano da Nóbrega, preso, com a Suprema medalha do estado.
O atual Governador, Cláudio Castro, que substituiu o ex- capitão Witzel, o que celebrava tiros nas “cabecinhas” como política de estado, e que caiu por corrupção – foi eleito com apoio de Bolsonaro, igrejas evangélicas e facções milicianas.
Surpresa, estupefação, medo do terrorismo dos milicianos?
O honorável general Braga Neto, vice na chapa presidencial derrotada de Bolsonaro, quando ainda na Caserna, comandou tropas do Exército para combater a violência e pacificar o Rio.
Os traficantes negros foram caçados e presos em cenas de Hollywood.
Que se saiba nem um tiro de espoleta contra a milícia, os bandidos brancos expulsos de forças policiais.
Combate pra valer a milícia carioca?
Conta outra.
Quem governa de verdade, de fato, a cidade do Rio, o suposto feliz e alegre povo carioca, principalmente das favelas, são as facções milicianas.
Ah, sim, esclarecendo; não foi Bolsonaro e seus seguidores que implantaram as milícias.
Elas procedem da favela Rio das Pedras, ainda nos anos 50, quando se iniciava a ocupação da Zona Oeste, a Barra da Tijuca.
O que Bolsonaro fez, a partir dos anos 90, foi legitimar essas facções.
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