Número de israelenses e palestinos mortos em dois dias já chega quase 1000 e milhares de feridos

O número de israelenses mortos continua a aumentar à medida que o país lida com um ataque palestino que ocorreu no sábado (7). Até o momento, mais de 600 pessoas perderam a vida, incluindo dezenas de soldados e policiais, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde de Israel neste domingo (8). Além das vítimas fatais, o ataque deixou 2.048 pessoas feridas, com dezenas delas em estado crítico, informa o canal iraniano HispanTV.

O evento ocorreu quando o grupo islâmico palestino Hamas lançou o maior ataque a Israel em anos. O ataque envolveu uma combinação de homens armados invadindo a fronteira de Israel e o lançamento de milhares de foguetes a partir de Gaza. Os confrontos resultaram em uma escalada significativa da violência na região.

Israel acusou o grupo apoiado pelo Irã de declarar guerra após o exército israelense confirmar combates com militantes em várias cidades e bases militares próximas a Gaza. O primeiro-ministro de direita de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliar, afirmando que “nosso inimigo pagará um preço que jamais conheceu” e que “estamos em uma guerra e vamos vencê-la”.

A cidade de Sderot, no sul de Israel, testemunhou a tragédia de perto, com relatos de corpos caídos nas ruas. O exército israelense respondeu com ataques aéreos em Gaza, resultando em fortes explosões e vários mortos sendo levados para hospitais, de acordo com testemunhas oculares.

Autoridades de saúde relataram que pelo menos 265 palestinos foram mortos em ataques aéreos, enquanto a cidade de Gaza foi profundamente afetada pelos bombardeios, resultando em grandes nuvens de fumaça negra no céu.

O Hamas justificou seu ataque, alegando que foi motivado pelo que chamou de crescentes ofensivas de Israel contra os palestinos na Cisjordânia, em Jerusalém e nas prisões israelenses

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