O processo eleitoral de 2024 promete ser quente em Rio Branco, isso porque o atual prefeito Tião Bocalom PP faz uma gestão ruim e desanimou até mesmo seu próprio partido, que nem pensa em apoiá-lo para disputa da reeleição.
O favoritismo do ex-prefeito Marcos Alexandre MDB, causa agonia nos adversários que não querem se juntar entorno de Bocalom e veem o nome escolhido pelo Palácio Rio Branco não decolar nas pesquisas. Mas nesse quesito é preciso analisar o porque dessa situação, já que Alyssom tem prestígio no governo, liderou a pasta da saúde e é o homem forte das decisões políticas e não consegue transformar isso em apoio popular. O fato é que o governo de Gladson Cameli está atolado em investigações de corrupção em quase todas as obras que fez e, as que iniciou estão paralisadas pela justiça federal, que apura possíveis desvios milionários. Sem uma ação na infraestrutura em Rio Branco, fica difícil alavancar o nome de Bestene, que achou que liderar a Expoacre o credenciaria a ganhar uma eleição de prefeito.
Nos bastidores já se cogita uma força tarefa para chamar Socorro Neri para disputa, mas ela foge igual o diabo da Cruz. Outra possibilidade seria todo mundo se juntar ao projeto de candidatura do deputado Federal Coronel Ulisses do União Brasil, mas ele é afilhado de Alan Rick, que briga com a vice Mailza pela corrida de governo em 2026 e não agrada setores do governo Cameli. Uma ultima tentativa que agrada o governador, seria flertar com Marcos Alexandre e oferecer Alysson Bestene de vice na chapa do MDB, o que já é visto como uma saída por muitos.
O fato é que tem muita coisa acontecendo nos bastidores, que podem mudar a configuração política da disputa em 2024, mas se o Alysson Bestene não decolou dos 12% nas pesquisas, o motivo é claro, o governo não fez nada em Rio Branco para o Alysson desfrutar politicamente.
