A Organização Meteorológica Mundial (OMM) declarou o início do primeiro evento El Niño dos últimos sete anos. A OMM estima em 90% a probabilidade de ocorrência, ao longo de 2023, do fenômeno climático que envolve o aquecimento incomum do Oceano Pacífico, com potência moderada.
O fenômeno El Niño traz clima mais quente e seco para lugares como o Brasil, a Austrália e a Indonésia, aumentando o risco de incêndios florestais e secas. Já em outros países, como o Peru e o Equador, ele aumenta as chuvas, gerando enchentes.
Os efeitos são descritos, às vezes, como uma prévia do “novo normal” frente às mudanças climáticas geradas pela atividade humana. E suas consequências sobre a produção agrícola — e, portanto, sobre o preço dos alimentos, em especial dos grãos básicos, como trigo, milho e arroz — são particularmente preocupantes.
Os impactos globais do El Niño são complexos e diversificados. Potencialmente, ele pode influenciar a vida da maioria da população mundial, especialmente as famílias pobres e da zona rural, cujo destino é intrinsecamente relacionado ao clima e à agricultura.
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