A reunião foi convocada pelas Associações da região, o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar com a presença do Deputado Edvaldo Magalhães e dos Vereadores, Pedro Claver, Manoel, Monteiro, Gleiciane Dikim e Zé Prego. Ao final, ouve um princípio de tumulto motivado por um pequeno grupo que não aceitou as propostas pela aprovadas

O que aconteceu?
A reunião começou com um debate sobre a mudança de título de Concessão de uso, dos moradores da reserva para título definitivo e incorporação dos agregados familiares.
Propostas:
- Título definitivo para os atuais ocupantes dos lotes, da área da frente. Desmembrar mais duas esferas de lotes na fundiária, para garantir os agregados.
- Regularização Ambiental: garantir que a floresta seja a reserva legal dos lotes, permitindo a regularização ambiental e a ampliação da área aberta para a produção.
A aprovação da proposta irritou um pequeno grupo de pessoas ligado a Federação dos Pecuaristas do Acre que querem a todo custo extinguir as reservas e ocupar toda área com os sócios do seu sindicato em TARAUACÁ Entre os insatisfeitos a reunião , um senhor de características sulistas falava furiosamente que, era preciso acabar com a reserva, ele queria comprar 50 lotes para trabalhar e desenvolver a região, insinuando que o povo do Acre não trabalha. Ouve muito bate boca , mas as lideranças souberam conduzir e responder, sem no entanto aceitar provocação, que deixou entender que foi tudo programado
Não é difícil de entender, porque a questão da posse da terra voltar força. Em Brasília assistimos a pressão da bancada ruralista pressionando para manter a velha estrutura agrária de concentração da posse da terra devastação da floresta. Não temos nada contra quem vem de fora do estado para morar aqui, trabalhar e disseminar conhecimento, porém é importante enteder que tem que respeitar nossas características, valores culturais e as regras para ocupação de terras públicas, que são regras do país.
Sobre a questão da reserva do Gregório e do Mogno, eu participei desde o primeiro da momento da desapropriação das terras improdutivas dos “paulistas” para os pequenos produtores. Conheço muito bem a realidade. Defendo que, além da proposta aprovada, de titulação dos moradores mais antigos e agregados, que seja analistado pelos órgãos públicos competentes, caso a caso de outros moradores, com base nas nas normas do Incra, que estabelece critérios para beneficiários de terras públicas e no perfil de agricultores familiares. O caminho é, unir os trabalhadores para repartir a terra, garantir incentivo e apoio para melhorar seu padrão de vida, não divir-los para excluir-los.
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